sexta-feira, 14 de setembro de 2007
Keith Haring
Remexendo em fotos antigas, encontrei essas que foram tiradas em 1984, dos grafites do Haring, que ele deve ter feito quando veio participar da XVII Bienal de São Paulo, em 1983.
Keith Haring foi sem dúvida um dos artistas mais pop (e populares) dos anos oitenta; não era de se espantar, portanto, encontrar seu trabalho em plena Av. Sumaré em São Paulo.
Haring começou sua carreira desenhando a giz nas estações de metro da cidade, no papel preto que as empresas de publicidade colavam sobre os cartazes caducos.
Enquanto desenhava já sabia que o caminho de sua arte era ir para o lixo, e que o cartaz ficaria apenas um dia ou dois “exposto”.
O muro da Av. Sumaré teve o mesmo destino, apagaram seu grafite. Resta-nos as fotos como recordação da energia desse nova-iorquino que fez da rua o seu suporte para a libertação.
Keith Haring fez fama em Nova York, mas para nossa sorte, espalhou trabalhos pelo mundo todo, antes de sua morte em 1990.
Viva Vida!
Vida Viva!
Esse é o Paulo Labriola que fez as fotos, menos essa claro, que foi feita pelo Gustavo Suárez.
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6 comentários:
Lindas fotos recordando o trabalho do Keith Haring na Avenida Sumaré. Lembro-me destas imagens nos anos 80. E fico assombrada com a ignorância em terem apagado o registro de um artista tão interessante. Que bom rever estas imagens pelas fotos de seu passado. Um Ramiro-bebê de cabeça pra baixo e um casal belo e feliz! Adoro este blog!!! beijos, querida
Que preciosidade essa, o arquivo seu das fotos do artista Keith Harling, anos 80. Triste saber que ainda não valorizam a arte do Grafite no Brasil. Isto há muito acontecendo: a destruição das pinturas/grafites, uma afronta ao bom senso. Com certeza o muro na Av. Sumaré ficou mutilado, mais cinza e triste. Voce está linda e seu Blog é o máximo. Viva a Vida, Viva a Arte, Viva os sensíveis a ela. Beijos.
15 de Setembro de 2007 22:01
adorei me dar conta que tinha um ramiro de cabeça pra baixo aqui!
muito fantastico...
são bons esses guardados que ficam perenes mercê de de quem registra o efêmero por curiosidade, graça, deleite e até por trabalho. De repente damos com eles e o passado se recompõe e e nos impõe uns rascunhos de fidelidade.
Fidelidade ao futuro, para que outros possam ver também, uma espécie de ação ecológica, algo que é destinado às futuras gerações.
E fazemos isso porque gostamos delas, não porque as conheçamos, porque nunca vamos conhecer.
Paz e bem
Não conhecia o trabalho de Keith Haring, então aproveitei para conhecer a sua arte no site haring.com e gostei muito.
vera, essas fotos são uma preciosidade! poarabéns pelo blog. abraço!
www.manoelaafonso.zip.net
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