quinta-feira, 28 de maio de 2009

Divinas Desventuras


Quero reunir os amigos, no próximo dia 30, na Livraria Cultura, para a leitura e lançamento do livro: “Divinas Desventuras”. Estão todos convidados!
Sim; vamos "brincar de deuses" , com as histórias da mitologia grega, lendo os contos: Prometeu, Icaro e Sísifo.
A amiga Heloisa Prieto, uma das principais autoras da literatura infanto-juvenil brasileira, lança agora: “Divinas Desventuras”.
No livro, onde o mundo dos deuses e heróis da mitologia grega, é contada por Cronos(deus do tempo),nem tudo dá certo.
Heloisa resolveu escrever sobre os mitos mais trágicos, porque acredita que: “há muito o que se refletir sobre o aprendizado que advém dos insucessos e perdas, pois eles nos remetem à própria condição humana. Embora os finais não sejam felizes, há lirismo, emoção e suspense nas narrativas."
Trabalhei com o método que venho aplicando há dois anos: “ O Livro em Cena”. Não optando pela, adaptação das narrativas, mas pela leitura integral do texto inteiramente transposto para o palco.
Pedro Schwarcz querido companheiro de leitura, Ramiro Suárez, impecável no trabalho de edição, Gerald McDermott e Marcell Jankovics, importantes complementos nos vídeos, e a Heloisa, com seu inspirador livro, a integrar esses profissionais brilhantes, esperam por vocês!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Augusto Boal

Agradeço o revolucionário homem de teatro, Augusto Boal, que com sua prática, formulou teorias a respeito de seu trabalho, tornou-se uma referência do teatro brasileiro, e influenciou a literatura teatral no mundo inteiro.
Principal liderança do Teatro de Arena de São Paulo nos anos 1960, Boal iniciou uma nova etapa do teatro brasileiro. Com engajamento político, ele buscou expressar o inconformismo do povo e da juventude, em sua luta para a transformação da sociedade.
Criador do teatro do oprimido, no início dos anos 70, ele chamava de Teatro Jornal: que ensinava a fazer teatro a partir de jornal e procurava dar ao espectador não um produto acabado, mas os meios de produção.
Ele também desenvolveu o Teatro Invisível, na Argentina, que é uma forma de utilizar o teatro dentro da realidade sem revelar que é teatro: os espectadores intervêm na cena como se ela fosse um fato real.
Boal, que foi nomeado como embaixador mundial do teatro pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura),em março deste ano, disse:
“O Teatro do Oprimido é um teatro sem dogmas e realizado por meio de um conjunto de exercícios que ensinam o ser humano a utilizar uma ferramenta que ele já possui e não sabe. O homem traz esta característica teatral dentro de si. O que este tipo de teatro faz é liberar esta capacidade e ensinar à pessoa como dominá-la.”
“O Teatro do Oprimido, assim como a pedagogia, filosofia, psicoterapia e a política, pode ser praticado em culturas totalmente diferentes, tanto no Brasil como na África. Já existem grupos que o praticam na África, no Japão, em Hong Kong, na Coréia e em praticamente todos os países da Europa. A própria cultura brasileira é especialmente promissora para esta prática, já que não pode ser caracterizada como uma, mas na verdade milhares de culturas.”

Boal,você não morreu,está vivo em cada ator, em cada teatro, em cada estréia.
Boal, merda para você!