terça-feira, 30 de setembro de 2008

"As Palavras” de Jean-Paul Sartre

Jean-Paul Sarte, em “As Palavras”, único registro autobiográfico do autor, conta sobre os seus primeiros contatos com a literatura. Nesta mágica lembrança de sua infância, ele relata suas primeiras dúvidas e crises existenciais. Escreve sobre o relacionamento familiar, com sua mãe em especial, a quem considerava uma irmã, e com seu avô, figura importante na formação de sua personalidade.

Nesse fragmento de “As Palavras”, Jean-Paul Sartre, oferece um alento onde as palavras abrem passagem para o vídeo.

14 comentários:

IVAN LIMA - Ator disse...

...de as Palavras ficou marcado na minha cabeça uma citação.... ‘não há bom pai e não é culpa dos pais’ mas das ‘relações paternas que são podres.’......isso resultou numa compreenção da relação que eu tinha com meu pai....e entendi.
Maravilha vc chamar atenção para esse trabalho de SArtre.
sucesso minha grande amiga!

Unknown disse...

Vera maravilhosa,

Me fazendo aprender cada dia mais e mais!!
E eu que adoro PALAVRAS!!
Obrigada minha doce amiga!!
Beijos e carinhos

José Antônio de Ávila disse...

Vera Barbosa!
O que falar de Vera?
Vera, pelo que pude perceber, é meio assim como nos dita uma antiga teoria budista: "o artista, na arte da vida, faz pouca distinção entre o seu trabalho e o seu lazer, entre a sua mente e o seu corpo, entre a sua educação e a sua recreação, entre o seu amor e a sua religião. Ele dificilmente sabe distinguir um corpo do outro. Ele simplesmente persegue sua visão de excelência em tudo que faz, deixando para os outros a decisão de saber se está trabalhando ou se divertindo. Ele acha que está sempre fazendo as duas coisas simultaneamente".
Observando minuciosamente a formação de Vera pude perceber que toda essa arte, cultura e talento que emana de Vera é um poderoso antídoto contra as vicissitudes da nossa vida!
Continue sempre, Vera!
Não nos dispersemos. Continuemos, todos, sempre com muito entusiasmo e dedicação!

José Antônio de Ávila
São João del-Rei - MG

Carla Freire disse...

Sempre produzindo coisas belas!
Obrigado por tornares nossos dias melhores.
Beijares

marilia disse...

Verinha querida..

Eu simplesmente me encantei com a "brincadeira" do vídeo!!!!
criatividade é o que não te falta nunca!!!
Bjs e meu carinho!
Marília Pacheco

Fernandöva Bonatovska disse...

Vera,
Parabéns pelo trabalho!
Sucesso e obrigada por nos apresentar sempre coisas maravilhosas!
Beijo!

Q disse...

diálogos de videoarte...
viva o audiovisual e os profundos e poéticos conteúdos!

;)

bjs, Q.

margarida já muito desfolhada disse...

Sartre é um dos meus de sempre.
infelizmente o som do meu coiso não está grande coisa e com o barulho do dia não consegui ouvir como queria. logo, no sossego da noite, vou voltar a ouvir.

um beijo

RONNY ROCKET disse...

O vazio do ser, o ser do vazio.
As pessoas são espelhos. Seres espelhados que andam por aí refletindo tudo, procurando um fator externo para preencher o vazio interno. Assim, elas vagam sem descobrir o sentido da vida, e por isso vagam vazias. Corpos ocos, e de superfície espelhada. Podem ser preenchidos

Frioleiras disse...

aprendi.........

casa de passe disse...

há brincadeiras e sérias brincadeiras...
posso deixar um beijo?


joão

casa de passe disse...

É o que eu digo!
Nuns, a política,
noutros a recessão económica,
noutros a poesia,
noutros, a brincadeira,
noutros .. a Religião !!

e eu?

que não acredito em nada disso ??

LOULOU
(sem a beata da Nini, sem a Alice, sem o Avô e sem o safado do João)

Walmir disse...

lindo o video, mana blogueira de "ares".
Conheco pouco da obra de Sarte, mais as pecas.
Paz e bom humor, sempre.

Maria Flor disse...

Adoro Sartre, mas vejo o existencialismo, em boa parte, como equívoco. Até porque como cristã o pressuposto para mim é que a vida tem sentido e ao se olhar a vida de Sartre vê-se que a náusea que ele sofria era puramente diante da angústia frente a tantas opções de vida e não diante da mortal falta de sentido na vida. Náusea, também, frente a inevitável morte. Fugiu de campo de prisioneiros nazistas para lutar na resistência. Sempre esteve ao lado do povo na França. Produziu peças maravilhosas, romances lindos e uma filosifia instigante. Quando houve ameaça de censura, não vacilou em sair às ruas para vender o "Leberation", com cuja linha não concordava, para assegurar que a liberdade de expressão vencesse. Ora, a vida só existe enquanto morremos a cada segundo que se passa, daí ser o dualismo morteXvida um equívoco. A morte é face inerente da vida e não contraditória com ela. Angústia, náusea, sem dúvida, pois somos frágeis, mas não se precisa muito esforço para perceber que a vida é uma aventura e tanto.
Beijos, Vera querida.